Foi fundador dos Fevers junto com os amigos Liebert Ferreira, Pedrinho da Luz, Lécio Nascimento e Almir Bezerra no final de 1964.
Além de ser o tecladista, Cleudir também era arranjador e maestro do conjunto.
Participou com os Fevers de gravações de LPs de artistas como Fernando Mendes, José Augusto, Odair José, Agnaldo Timóteo, Reginaldo Rossi, Adilson Ramos, Leonardo Sullivan, Tarcys Andrade, Evaldo Freire, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa, Silvinha Araújo, Eduardo Araújo, Golden Boys, Trio Esperança, etc.
Outros artistas gravaram músicas de Cleudir como por exemplo Erasmo Carlos, Golden Boys e Elizabeth Sanchez.
Nesse período, Cleudir também fez trabalhos denominados pseudônimos como ‘Cardinale’, que eram músicas soladas no teclado de grandes sucessos nacionais e internacionais. Foi referência nos teclados no cenário nacional juntamente com Lafayette.
Em 1988, depois de 23 anos, deixa os Fevers para trabalhar com outros empreendimentos em Resende, município do estado do Rio de Janeiro. Em 2004 retorna com novos projetos musicais.
Lécio Nascimento nasceu no dia 04 de novembro de 1943 no município de Barra Mansa, localizado no estado do Rio de Janeiro. Seu pai e seus dois irmãos eram bateristas, e Lécio também passou a ser baterista.
Nos anos 60, começou a trabalhar como baterista profissional na Rádio Mauá, no Rio de Janeiro.
Um dia, no Esporte Clube Marabú, Lécio estava tocando bateria em uma banda quando apareceu um grupo de rapazes chamado The Fenders(composto por Almir Bezerra, Cleudir Borges, Liebert Ferreira, Pedrinho da Luz, mais um vizinho baterista)que iria apresentar-se no Marabú naquele dia, mas o baterista não compareceu. Então, Lécio resolveu ajudar os rapazes, que assim puderam fazer o show.
Alguns dias depois, na Praça Tiradentes, os rapazes do grupo The Fenders reencontraram Lécio, e o contrataram profissionalmente.
Em 1965, foi fundado o conjunto The Fevers. Seus fundadores eram justamente Lécio, Liebert, Almir, Pedrinho e Cleudir. O nome do conjunto surgiu após os rapazes perceberem que Fender era marca de guitarra. Então, Pedrinho se lembrou de uma música de Elvis Presley chamada FEVER, e então o conjunto passou a se chamar The Fevers.
Lécio se destacava pela pegada forte que possuía na bateria. É considerado por muitos o melhor baterista de todos os tempos.
Integrou os Fevers até 1991, quando saiu devido à diabetes que o debilitava.
Faleceu no dia 21 de março de 2000, aos 55 anos de idade, vítima de insuficiência hepática.
Filho de seu Joaquim e de dona Elvira, ainda garoto mudou-se com a família para o Rio de Janeiro.
Aos 6 anos de idade, incentivado por sua mãe, aprendeu a tocar acordeon. Anos mais tarde, junto com seu amigo Liebert Ferreira Pinto(com quem estudava no Colégio Piedade, pertencente ao Grupo Gama Filho), e mais um vizinho baterista, criou um conjunto que recebeu o nome de Conjunto Young, que depois passaria a se chamar The Fenders.
Um dia, o grupo The Fenders estava em um Volkswagen Kombi a caminho da Rádio Mauá quando perceberam que Fender era uma marca de guitarra e resolveram procurar um nome parecido. Até que Pedrinho lembrou-se de uma música de Elvis Presley chamada FEVER. Então os cinco membros decidiram que o grupo agora se chamaria The Fevers. A formação nessa época era composta por Pedrinho(vocais e guitarra-solo), Almir Bezerra(voz e guitarra base), Cleudir Borges(vocais e teclados), Liebert Ferreira Pinto(vocais e contrabaixo) e Lécio Nascimento(vocais e bateria).
Em julho de 1976, é contratado pela Polygram para trabalhar como diretor artístico, em substituição ao seu amigo Jairo Pires, que estava de volta à CBS depois de sete anos.
Pedrinho lançou no mercado fonográfico artistas como Peninha e Sidney Magal, que estouraram em todo o Brasil, com LP’s produzidos pelo próprio Pedrinho, que também produziu LP’s de outros artistas da Polygram, como Golden Boys e Balthazar.
Pedrinho permaneceu na Polygram até os anos 80, quando foi trabalhar na gravadora Lança, de Jairo Pires. No lugar de Pedrinho ficou seu amigo Ed Wilson, um dos grandes nomes da Jovem Guarda e irmão de Renato e Paulo Cezar Barros, do Renato e seus Blue Caps.
Faleceu em 10 de Maio de 2013.
Almir Ferreira Bezerra nasceu no dia 12 de fevereiro de 1945 na cidade de Recife-PE. Morou no bairro da Torre, no Recife, até os 10 anos de idade, quando mudou-se com a família para o bairro de Boa Viagem, na mesma cidade.
Em 1957, aos 12 anos de idade, mudou-se com seus familiares para a cidade de Vila Velha, no estado do Espírito Santo. E foi em Vila Velha que Almir aprendeu a tocar violão com os seus amigos que fez nessa cidade. Um ano depois Almir e sua família passaram a residir no Rio de Janeiro, onde, no final de 1964 Almir participou do programa de calouros apresentado por Maurício Rabello na TV Continental. Almir cantou uma música do repertório do cantor e compositor Roberto Carlos e depois do programa foi convidado pelo jovem guitarrista baiano Pedrinho da Luz para fazer parte do conjunto The Fenders, do qual Pedrinho fazia parte. Almir aceita o convite.
Em 1965, o The Fenders muda de nome e é fundado o conjunto The Fevers. Almir foi um dos fundadores, juntamente com seus amigos Liebert Ferreira Pinto, Pedrinho da Luz, Lécio do Nascimento e Cleudir Telles Borges.
90% dos sucessos dos Fevers foram gravados com a voz principal de Almir, que, em 1980 resolve sair dos Fevers para seguir carreira solo. Em seu lugar entra, por sugestão do próprio Almir, o seu amigo cantor e compositor pernambucano Ivanilton de Souza Lima, o Michael Sullivan. Em 1992, depois de doze anos, Almir volta a ser vocalista dos Fevers, após receber convite de seu amigo Miguel Plopschi, diretor artístico da RCA Victor e ex-saxofonista dos Fevers, e saindo novamente do conjunto em 2002.
Ainda na capital romena, aprendeu a tocar saxofone e tocou esse instrumento na orquestra de seu conterrâneo Steve Bernard. Em 1964, desembarca no Brasil para estudar Engenharia na Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ). Vai morar com os seus tios romenos na Avenida Atlântica, zona sul do Rio de Janeiro.
Num domingo à tarde, Miguel estava no apartamento de seus tios assistindo o programa do apresentador Jair de Taumaturgo na TV Rio, quando viu que nesse programa o conjunto The Fevers era o único que não tinha um saxofonista. Depois que o programa acabou de ser transmitido, Miguel ligou para a TV Rio e em seguida pegou um táxi e foi à emissora falar com alguém do conjunto. Miguel conseguiu falar com Emídio(secretário de Jair de Taumaturgo), que o apresentou ao guitarrista Pedrinho da Luz, que surpreendeu-se com a observação de Miguel. Pedrinho pediu que Miguel fosse à sua casa no dia seguinte.
Miguel compareceu à casa de Pedrinho e após um teste foi aprovado e passou a integrar os Fevers, que a partir desse momento passou a ser um sexteto.
Os Fevers já tinham gravado um compacto simples pela Philips e Miguel estreou no segundo compacto simples do conjunto.
Em 1966, Miguel consegue com João Araújo(diretor da Philips) a rescisão do contrato dos Fevers com a gravadora, que não se interessava muito na música jovem. Os Fevers foram contratados pela gravadora Odeon, que investia pesado na música jovem.
Miguel passou a ser o cabeça do conjunto, no que diz respeito a cuidar das partes financeira e contratual.
Através de Pedrinho da Luz, Miguel passa a trabalhar como produtor musical. Inclusive no LP THE FEVERS A JUVENTUDE MANDA VOL.2, Miguel participa ativamente da produção do mesmo.
No fim dos anos 60, Miguel passou pelas gravadoras Copacabana e Caravelle, onde produziu LPs de artistas como Wanderley Cardoso e Paulo Sérgio.
Nos anos 70, Miguel passa a comandar o elenco popular da EMI-Odeon, produzindo e compondo para artistas como Fernando Mendes, José Augusto, Odair José, Agnaldo Timóteo, além dos próprios Fevers.
Miguel permanece na EMI-Odeon até 1983(quando se transfere para a RCA Victor para ser o seu diretor artístico) e dois anos depois sai do grupo The Fevers. Permaneceu na gravadora até 1994, quando migrou para a Sony Music, sendo o diretor artístico da gravadora.
Ficou na Sony até 1999, e no ano seguinte fundou o selo Matrix, para revelar novos talentos.
Foi o guitarrista que substituiu o Pedrinho da Luz em 1976. Saiu dos Fevers em 1987. Também foi compositor e produtor musical de outros artistas.
Michael Sullivan entrou para os Fevers em 1980 no lugar do vocalista Almir Bezerra. No período de 1980 a 1990 teve enorme contribuíção para a discografia da banda com grandes composições em parceria com Paulo Massadas, como por exemplo, Baby Sitter, Por causa de você, Feito mágica, Não escutei meu coração. Saiu dos Fevers em 1986 para se dedicar a produção musical.
Cesar Lemos entrou para os Fevers no lugar de Augusto Cesar em 1987. Sua passagem ficou marcada pelas músicas Não escutei meu coração, pensamento vai mais longe, sem rumo, feito mágica, Não diga adeus entre outros grandes sucessos no início dos anos 90. Cesar saiu dos Fevers em 1991 para se dedicar a produção musical.
Iniciou seus estudos de bateria na Faculdade Palestrina de Porto Alegre aos 16 anos logo ingressando em uma banda autoral local e ai mesmo tempo músico de estúdio.
Aos 17 anos ganhou um prêmio de revelação no instrumento em um festival de música no RS
Em 1982 mudou se para o Rio de Janeiro onde em abril de 1983 fez o primeiro show com César Sampaio
Em agosto de 1983 ingressa para o Absyntho que estoura com a música “Meu Ursinho Blau Blau”, tendo oportunidade de fazer shows em todo o Brasil e todos os programas de TV, Chacrinha estaria quase todos os finais de semana.
1987 ingressa na banda de Zizzi Possi excursionando neste ano e ani seguinte grava o disco “Estribucha Baby”
1989 a 1991 toca com inúmeros artistas, Pepe, Marcelo, Veronica Sabino, Silvio César e muito mais, nesse mesmo ano de 1991 teve o privilégio de substituir o lendário Lecio que em seguida deixa a banda definitivamente e Darcy assume como músico integrante até 1993, três anos maravilhosos ao lado de Liebert, baixista de primeira grandesa, Luiz Cláudio, Rama e Miguel Ângelo nessa formação
Miguel Angelo assumiu os teclados do conjunto no lugar de Cleudir Borges em 1988. Faleceu em Agosto de 2017.